22 de out. de 2011

- Felicidade.




-Fique quieta Luh, por favor. – Ele disse passando uma venda negra sobre meus olhos.
-Mas Pierre, eu sou curiosa ao extremo, você sabe muito bem disso. E, eu quero saber onde eu irei ir. – Meu tom era de suplica.
-Você confia em mim ou não?! – Nesse momento ele abaixara a venda e me olhou fixamente nos olhos.
-Sim, eu confio.
-Então me prove isso, entre no carro e ponha a venda amor. – Ele dizia do modo mais gentil possível, tentando não ser rude e assim me convenceu.
-Tudo bem, eu vou.
Pus a venda e entrei no carro no mesmo instante. Demorou cerca de quarenta e cinco minutos de silencio entediante até chegar ao lugar desejado, ele me tirou do carro, guiando-me até onde ele queria.
-Pronto minha linda. – Pierre me deu um selinho.
Eu fiquei maravilhada com o que via. Estávamos em frente a um píer, uma cidade de interior, ele dava direto uma lagoa que me parecia ser a cidade que Pierre sempre dizia quando se referia a sua infância, uma cidade da Região dos Lagos, mas ainda era um pouco moderna de fato, o píer ficava exatamente na lagoa que o deixava a cima da areia, havia um banco de madeira e um poste de luz bem bonito ao meio.
-Onde estamos?
-No meu mundo. – Sua voz conduzia orgulho.
-Se é o seu mundo porque estou aqui amor?
-Porque você faz parte do meu mundo, na verdade você é o centro dele no momento.
Eu senti o sangue chegar em minha face, estava quase certa que eu estava corada. Pierre entrelaçou os dedos das suas mãos a minha e me levou para o começo do píer.
-Posso te perguntar uma coisa seria?
-Diga.
-Você quer ser minha pra sempre?! – Seu sorriso era convidativo.
-Quero ser sua até o fim dos meus dias, ou melhor, até o dia em que você disser que me ama, sempre estarei aqui... Bom, a resposta seria sim. – Eu fitava o chão.
-Seria?!
-Você entendeu vida.
Ele apenas sorriu e assentiu. Ele segurava me rosto com suas duas mão, mas naquele momento a soltou e tirou de seu bolso uma caixinha pequena preta, se ajoelhou, sorriu, abriu a caixinha que continha dentro dois anéis dourados e disse:
-Então, se case comigo?!
Naquele momento inúmeras coisas se passaram por minha mente, o dia que nos conhecemos, o nosso primeiro beijo e até o dia em que nos entregamos um ao outro,  eu estava prendendo as lágrimas e sabia que meus olhos estavam vermelhos, eu o olhava fixamente e agora as lagrimas escorriam por minha face, lagrimas de felicidade, e enfim respondi entre soluços:
-É claro que quero meu mundo.
Ele levantou se apoiando em um dos joelhos, sorriu, secou minhas lágrimas como de costume, pegou minha mão direita que tremia um pouco e entre por o anel lentamente em meu dedo ele dava algumas pausas e me olhava de um modo diferente, como se gostasse de ver o modo que eu estava. E daquele dia decidimos ser um do outro para sempre.

Por: Mariane Alfradique [ não me lembro se já fiz essa postagem, mas me desculpem se já a leram, não vou poder postar hoje nem amanhã pois vou fazer o Enem, boa prova para quem o fizer]

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